Olha a Fênix aí...


Encontrar felicidade nas pequenas coisas do dia a dia, tem sido meu desafio constante nos últimos tempos, mudei certezas absolutas por dúvidas inconsoláveis, cortei o cabelo e algumas amizades, perdi e ganhei muito peso em 1 ano apenas, e sigo com o que sobrou de um transtorno de ansiedade generalizada, hoje 80% sob controle, quebrei meu orgulho em mil pedaços e nem desejo remontá-lo tão cedo. Com tudo que se passou, aprendi que eu sempre levanto no final, não importa quantas vezes eu me estatele no chão.

E isso me traz paz antes mesmo de começar a guerra, iniciei um curso superior semi-presencial, daqui a 4 anos serei Licenciada em Letras Libras, uma paixão antiga,  que era aprender esta língua tão expressiva e importante na inclusão da comunidade surda, além de interpretar, vou poder alfabetizar crianças e adultos surdos e ouvintes. Já trabalhei com biscuit, culinária saudável e hoje retornei ao meu primeiro emprego auxiliar de movimentação fiscal e RH de um supermercado, e tá tudo bem.

Uma coisa que meu terapeuta sempre ressalta do meu avanço psíctico é como tenho amadurecido, e sou grata por conseguir usar o caos como combustível da minha resiliência, e é isto que a maturidade traz: a gente não quer provar mais  nada para ninguém, nem se explicar, apenas tomar as decisões necessárias para trazer o maior conforto emocional possível para nossas vidas, é uma nova rotina: trabalhar, cuidar da casa e estudar, houveram adaptações: dividi algumas tarefas com o marido que também trabalha e estuda e devagar vamos construindo nossa família.

Então com tanta falta de tempo, entre uma tarefa e outra, procuro achar alegria em tirar teias de aranha e pó dos móveis, esfregar o chão sorrindo e degustar bem os 5 min que me restam do almoço para apenas me deitar e pensar em nada! Tem muita gente na platéia desacreditando das minhas atuais escolhas e torcendo que não darei conta, DANE-SE ! O que importa é esse novo eu recém descoberto, com essa alma antiga que já percorreu todos os caminhos e descobriu finalmente o melhor, nunca tive tão pouco tempo e tanto trabalho, nunca fui tão feliz nas pequenas coisas.

 câmbio desligo.

Comentários

  1. Olá Dayanna, gostei de ler o que escreveu. Vc se sente forte e segura e procura seguir o seu caminho encontrando prazer nos pequenos momentos. Muito importante isso. Só me dei conta que os momentos mais felizes eram aqueles vividos com simplicidade, bem mais tarde do que vc, na vida. Boa continuação, é o que lhe desejo, assim como continue seu blog. Escrever colocar no o papel aquilo que sentimos é uma excelente terapia! Beijo!

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    1. Obrigada Val! Que continuemos desfrutando os singelos momentos!

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