Medo

Sinto medo, acho que com normal frequência e de intensidade sóbria. Na realidade, o medo provém do desconhecido, do quanto uma coisa pode ser imprevisível á nós.
Tememos a gravidade das notícias recebidas, com antecipado semblante tenso ou triste; e por sermos seres racionais, conhecedores do que seria nosso início e fim, como e aproximadamente quando, evitamos (a maioria) de nos aproximarmos das coisas ligadas a esse destino.
Mas se não fosse esse temor, muitas vezes transformado em cautela, dificilmente estaríamos aqui hoje, pois aos homens de coragem foi reservada também, a prudência, que nada mais é: um estado de medo controlado.
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