Confissões do amor que tive




Sentia milhões de coisas ao ponto de não conseguir me identificar quem era quem na hora de sentir, desde alegria, ansiedade, vaidade, não por ter alguém do lado, mas por esse alguém ser o tipo de pessoa que você admirava, amor, eu não citava nome, mas sentia (sinto) muito! Tudo se trançava e formava uma moldura ao nosso redor.

A gente tinha até nossa trilha sonora sabia? Lembro nitidamente qual foi a música que tocava nos nossos primeiros beijos, aquela que estava na moda, que falava de amor, e do quanto a mocinha queria ser algo para aquele que ela amava, bacana não é? Mas você nem sabia, e nem desconfiava que por trás de mim já havia todo um mundo onde você comandava, onde todas as ruas tinham seu nome.  

E fique sabendo ainda, eu planejava dizer o que sentia, bem naquelas horas em que você tinha que ir embora, eu gritaria pela rua as três palavras mágicas que ardiam em minha garganta, esperaria este momento exato, porque se quisesse rejeitar, se não sentisse o mesmo, você já estando partindo, não iria precisar de desculpas e poderia fingir que não ouviu.

Mas veio o fim de tudo, até que um dia você não fez questão de voltar, de ligar ou mandar nem se quer um sinal de fumaça, gastei meus argumentos, ou oque a perplexidade em que aquela situação havia me colocado, me permitiu dizer, aquela noite fez tempestade na minha cama, e desde então só vivo o inverno, nem noto mais o verão

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