Fui!


Não sou isso tudo de frágil, muito menos essa pessoa totalmente capaz que você desenhou naquele dia em que cada um trocou um sonho com o outro, riscou alguns planos apoiados nas estrelas, e abraçou forte, prometendo aquelas séries de coisas que prometemos quando estamos felizes, mas quando o mundo resolve cair, elas deixam de ter importância. Você achava graça quando eu perdia o controle, mas a minha vontade é que você perdesse, só um pouco do controle comigo também. Sermos os dois loucos, entende? Um pelo outro.

Mas era somente eu que me atirava nesse penhasco, era eu apertando o cinto e você a montanha russa, com o tempo até havia aprendido a aproveitar os breves "altos", e ignorar os frequentes "baixos", de estar ao seu lado, até que um dia a vontade de ir embora foi maior do que a de ficar, e aí não teve presente, pedido de desculpa, flores, abraço forte que me segurasse, fui, pra não mais voltar, ser feliz com outra pessoa em outro lugar.

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