Enfim alguém que me deixasse boba


Estava prestes a começar a escrever algo que me lembrasse do passado, quando percebi a falta de algo que tem estado presente já a algum tempo aqui por perto, deslisei a barra lateral da janela de contatos online e não notei o nome que constantemente tenho trocado inúmeros mensagens e descobertas, o celular mudo, conferi as mensagens, mas nenhuma era de hoje...

De repente me pego com saudade de alguém diferente do que tenho sentido nos últimos anos, talvez ao sabor do subjetivo, e a maneira como ele me trata, sem querer nada em troca, e me dando tudo o que tem de bom, até mesmo nos dias em que mal mereço, e ai, coração fica aqui apertado e dividido entre amizade e mistério que aquela boca pode ter. Respiro fundo e inspiro com violência, como que, desejando que estes pensamentos escapassem juntos com o ar.

Enfim alguém que me deixasse boba. Com aquela sensação de primeiro dia de aula, as mãos inquietas, e a alma também. Que tivesse cheiro de lar, meu lar, e que me faz sorrir em apenas perceber um SMS novo com seu nome, sem nem se quer saber do conteúdo. E olha! Ficou online, e eu já sorri mais uma vez, de duas uma, estou louca, ou apaixonada...

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