Letícia Nunes

Maio começou e como vocês sabem as novidades no blog também! E é com muito prazer que apresento à vocês a nova colaboradora do blog! Dona do Blog Clichês Inéditos, seu encontro com ela será todos os sábados, e ela estará mostrando para vocês a maneira que ela vê este mundo!

Jogo com palavras. Ora grito, ora sugiro, para unir a força à sutileza. Ora pergunto, ora respondo que é pra fazer o jogo sem entregar os pontos. E se eu canto ou silencio, se atropelo ou me omito, se invento ou cito, se é por ciência ou mito o que importa é que ataco e me desvio. Minha arma é a semântica, meu escudo é o sentido, eu sinto e reflito até que por fim- não minto- eu digo. 












Vamos ao Texto de hoje?

Como somos falsos com nós mesmos quando tramamos a nossa teatral revolta ante as incertezas do amanhã... Ignoramos o óbvio: preferimos a nossa total falta de certeza à qualquer previsão precisa. Digo isso pelo nosso cotidiano medo, nosso desejo por segurança, nosso desespero diante dos riscos: tememos nossa única certeza, tememos nosso fim! 

Nem os mais procuradores de meios- dos mais conhecidos aos mais estranhos- de fazer previsões hão de discordar quando digo que nunca contamos com um fim. E nisso firmo essa ideia: somos grandes atores dessa trama cheia de "previsões", planos, metas e desejos. Fingimos que temos tudo preparado para o amanhã de forma que o único obstáculo seria uma obra de sua incerteza, enquanto temos uma única certeza para o amanhã e nossos desejos são seus violáveis obstáculos.

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