Acariciei de leve a superfície da folha em branco, e desfrutei com calma o sabor que era ter as sensações que me viam a mente, só de cogitar as infinitas possibilidades que brotavam na ponta dos dedos e poderiam ser depositadas ali naquelas pautas. Não foi uma situação nova, já havia provado isso inúmeras vezes antes, mas por algum motivo havia perdido esta sensibilidade, e com isso não escrevia mais, apenas imaginava. E quantos livros e histórias fabulosas eu não criei aqui dentro, deveria ser do destino deles ser um eterno segredo, que vai morrer com as outras lembranças secretas de minha mente.

Voltei. Novamente. Me abracei e comemorei a volta da minha sensibilidade.

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