Matando a empatia que me resta.
Ah mãe! Se eu soubesse que uma porção de coisa que você me disse, iria se cumprir depois, eu teria ouvido, e sei que neste instante você iria adorar ouvir o que acabei de afirmar. Realmente estava certa quando disse que as pessoas são egoístas, a maioria, e talvez até eu mesma me encaixe nesta parcela às vezes. Que eu não deveria comprar mais do que recebo, dá uma dor de cabeça imensa ficar calculando maneiras de cobrir as despesas, e com isto vem o stress.
Agora eu entendo tudo. E não quero mais nada, não quero a faculdade, a pós-graduação, isso tudo para quê? Montar um ser que eu não sou? Ou para chamar a atenção de um suposto futuro marido, como se casar fosse o ultimo ato de realização que uma mulher poderia ter na terra. Acho até encantador quem pensa assim, mas mãe, acho que não nasci para isso. Pertenço ao mundo, a estrada, ao sexo casual, é nessas horas que me vejo egoísta, mas é a única forma para me defender, correto?
Porque se prender a certas coisas gera o comodismo, e se eu me acomodar, vai doer toda vez que algo ficar diferente, e vou cair em pedaços se tudo acabar, e deste destino prefiro me privar. Acho que acabo de eliminar aquele desconforto mãe, a empatia agora é de mim por eu mesma.
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