25


Dia 2 de fevereiro, me olhei no espelho sem acreditar na idade que estava completando, e me perguntando por onde andei nos últimos 5 anos que não vi o tempo passar, se meu exterior refletia minha verdadeira idade mental, que ora parece ser bem mais de 25, ora é só de uma garotinha assustada com a vida. Fiquei satisfeita, depois triste, depois conformada, um misto de emoções ao completar 1/4 de século, por fim escolhi a decisão mais sábia: fiquei agradecida.

Esse corpo que me acompanha desde o útero da minha mãe, que se transformou comigo, e sempre se adaptou ao tamanho dos meus sonhos, essa teimosia e ousadia de correr atrás do meu querer, a capacidade de lidar com as consequências das minhas escolhas, essa força de sempre levantar não importa quantas vezes eu caia, tudo isso forma a pessoa que eu sou hoje, e não tenho vergonha de admitir o quanto sou apaixonada pela mulher que me tornei, por saber que 90% das coisas que me dispus a fazer eu consegui e as outros 10% vou descobrir como.

Se a vida acabasse aqui, e ela pode, eu partiria em paz por descobrir que o sentido da vida é reconhecermos a nossa grandiosa pequenez perto de Deus e que nem tudo esta sob o nosso controle e  tudo bem! Mas desejo mais 25 anos, mais 50? O quanto bastar para continuar sentindo o quão maravilhosa e efêmera é essa vida!

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