E agora, não sinto nada mais do que pena. De mim mesma.
Meus olhos estão fechados, mas mesmo assim, não deixo de ver as lágrimas escorrerem, junto com a frustração, de onde retornam absorvidas pela pele, num ciclo que não se encerra nunca.
E agora, não sinto nada mais do que pena. De mim mesma.
De não ter tido o controle sobre meus próprios sentimentos, de ter abandonado minha sanidade em pleno campo de batalha, sim, eu perdi, e me vi, logo eu, tão segura, perdida em perguntas sem respostas, se deveria ou não dar o primeiro passo rumo a um precipício de incertezas, como uma criança mimada, vi meus planos desmoronarem sob o fracasso da competencia de meus sentidos.
Eu feri a razão, me entorpeci de culpa, e agora sangro a própria tristeza, é o que acontece quando não se sabe admistrar os próprios erros. Caímos em tolices, dispersos em lamentações, nos culpando por coisas que já não tem solução.
Pode ter certeza que muita gente se sente assim.
ResponderExcluirGostei do texto.
Beijos
Infelizmente meu caro.
ResponderExcluirObrigada!
Beijos