E agora, não sinto nada mais do que pena. De mim mesma.

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Meus olhos estão fechados, mas mesmo assim, não deixo de ver as lágrimas escorrerem, junto com a frustração, de onde retornam absorvidas pela pele, num ciclo que não se encerra nunca.

E agora, não sinto nada mais do que pena. De mim mesma.

De não ter tido o controle sobre meus próprios sentimentos, de ter abandonado minha sanidade em pleno campo de batalha, sim, eu perdi, e me vi, logo eu, tão segura, perdida em perguntas sem respostas, se deveria ou não dar o primeiro passo rumo a um precipício de incertezas, como uma criança mimada, vi meus planos desmoronarem sob o fracasso da competencia de meus sentidos.
Eu feri a razão, me entorpeci de culpa, e agora sangro a própria tristeza, é o que acontece quando não se sabe admistrar os próprios erros. Caímos em tolices, dispersos em lamentações, nos culpando por coisas que já não tem solução.

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